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Arrecadação em 2024 superou expectativas em 14%
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Foram quase R$ 25 bilhões em impostos recolhidos. Relatório de metas fiscais foi apresentado na CLDF nesta quarta (19)
A Secretaria de Economia (Seec) participou de audiência pública nesta quarta-feira (19), na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), para a avaliação das metas fiscais referentes ao terceiro quadrimestre de 2024. A audiência de prestação de contas foi realizada pela Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (Ceof) daquela casa legislativa. O relatório foi elaborado pela Secretaria Executiva de Finanças, Orçamento e Planejamento (Sefin).
De janeiro a dezembro de 2024, as receitas correntes e de capital totalizaram R$ 35,6 bilhões – representando uma variação nominal positiva de 9,55% -referente a receita corrente.
Já as receitas tributárias, principal item das receitas do Distrito Federal – que totalizaram R$ 24,8 bilhões em 2024 –, a previsão inicial era de R$ 21,6 bilhões. Um crescimento superior a 14%.
O carro-chefe da receita tributária foi o ICMS, que cresceu 20% comparado ao ano anterior. O Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), foi de R$ 4,9 bilhões, superando a expectativa de R$ 4,3 bilhões; o IPVA foi de R$ 1,8 bilhão e o IPTU de R$ 1,3 bilhão. Já o ISS arrecadou R$ 3,4 bilhões superando a expectativa inicial que era de R$ 2,9 bilhões.
O secretário-executivo de Finanças, Orçamento e Planejamento, Thiago Conde, avaliou positivamente os números. “Nós estamos em busca de eficiência, que significa otimizar a receita e gastar com eficácia. Este resultado remete a uma eficiência muito grande, pois, com a melhoria dos indicadores, também melhoram as políticas públicas”, sentenciou.
Ao apresentar os números, o Contador Geral substituto da Contadoria Geral Do Distrito Federal, José Luiz Barreto, destacou a modernização e a implementação de todos os serviços da Seec de forma digital e também o uso da inteligência artificial. “O avanço não apenas impacta o aumento da arrecadação, mas permite que os contribuintes acessem os serviços e paguem suas dívidas de forma mais segura e cômoda”, afirmou.