04/06/2024 às 15h20 - Atualizado em 27/03/2025 às 14h03

Programa de Bem-Estar da Secretaria de Economia será expandido na PGDF

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Programa de Bem-Estar da Secretaria de Economia será expandido na PGDF

Projeto-piloto com 60 servidores apresentou primeiros resultados e servirá de modelo para nova turma a partir de julho

 

 

Os servidores da Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) vão ganhar, a partir de julho, a ampliação do Programa de Bem-Estar, Saúde e Segurança no Trabalho dos Servidores do Governo do Distrito Federal (BESST). O projeto-piloto, que acompanha há quase 12 meses a saúde de 60 voluntários daquele órgão, foi apresentado formalmente à procuradora-geral do DF, Ludmilla Galvão Lavocat, na última segunda-feira (3). 

 

A iniciativa é desenvolvida pela Subsecretaria de Segurança e Saúde no Trabalho (Subsaúde) da Secretaria de Estado de Economia do Distrito Federal (Seec). O programa foi concebido a partir do agravamento das condições e das doenças crônicas dos servidores durante a pandemia de COVID-19. 

 

A apresentação técnica durante a reunião foi conduzida pelo médico Tiago Sousa Neiva, integrante da Coordenação de Promoção à Saúde e Segurança no Trabalho da Subsaúde e, autor do programa BESST. “O programa pretende implementar um sistema de gestão de saúde e segurança ocupacional que seja voltado para as demandas da saúde física, mental e social dos servidores. A proposta é expandir as boas práticas do programa para todo o Governo do Distrito Federal em longo prazo”, detalha Neiva. 

 

O médico informa que está em desenvolvimento um aplicativo para celulares, que vai monitorar os servidores participantes do programa. “Ele vai colaborar com a gestão da saúde desses servidores. Por meio do aplicativo, os participantes vão responder formulários, ser informados das avaliações médicas realizadas e obter orientações sobre sua saúde”, explica Tiago Neiva.

 

“Nossa proposta é conhecer mais sobre a saúde dos servidores, possibilitando uma atenção cuidadosa e integral sobre a saúde deles”, explica a subsecretária do Subsaúde, Luiza Barreiros. A médica acredita que o BESST será fundamental na identificação de padrões de riscos efetivos e para prevenir doenças antes mesmo de ocorrerem. “Por meio do programa, vamos adquirir conhecimentos estatísticos e epidemiológicos importantes para conduzirmos ações de cuidado pleno”, acrescenta.

 

Para o secretário executivo de Gestão Administrativa da Seec, Angelo Roncalli, a iniciativa é fundamental. “Precisamos que o servidor esteja com saúde e bem para desempenhar o melhor atendimento à população”, avalia. 

 

O secretário afirma que a ideia do programa é conduzir o atendimento ao servidor de forma a diminuir a ausência e/ou afastamentos médicos de servidores. “Esse é um grande desafio. Nesse sentido, a experiência do projeto-piloto é fundamental para poder pensar e conduzir ações de atenção à saúde de todos os servidores do Governo do Distrito Federal”.

 

PROJETO-PILOTO 

 

A primeira etapa do projeto-piloto do BESST envolveu o engajamento e a identificação de servidores interessados em participar da iniciativa. Posteriormente, os participantes responderam a formulários e realizaram avaliações e exames biopsicossociais, bem como testes de ergonomia e de segurança no ambiente de trabalho. 

 

“Os servidores que aderiram ao programa puderam, de fato, tratar doenças que, em alguns casos, nem sabiam que possuíam. É muito importante esse olhar cuidadoso para os servidores”, explica Georgia Coutinho, presidente da Comissão Permanente de Qualidade de Vida no Trabalho da PGDF. 

 

Georgia Coutinho acrescenta que o retorno proporcionado pela realização do projeto-piloto “forneceu à Comissão de Qualidade de Vida no Trabalho da PGDF informações para a realização de uma análise ergonômica na casa, em parceria com profissionais da Subsaúde, com o objetivo de minimizar os sintomas apresentados pelos servidores e, também, realizar atividades voltadas para a saúde mental e física deles”. 

 

Os voluntários que participaram do projeto-piloto tiveram a identidade preservada e foram encaminhados aos serviços de saúde quando necessário. Eles também foram monitorados e acompanhados ao longo de quase um ano.